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Alagoas tem 15 mortes e 13.388 casos de dengue; aumento em relação as notificações do ano passado preocupa

Sesau orienta população a previnir doença combatendo o mosquito transmissor, Aedes aegypti

04/09/2024 às 15h17
Por: Ludmila Calheiros Fonte: Assessoria Sesau
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Sesau
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Alagoas já registra 15 óbitos confirmados em 2024 em decorrência da dengue. No mesmo período do ano passado, apenas duas mortes foram notificadas pela doença. O número de casos confirmados também teve grande aumento, passando de 3.589 no mesmo período do ano passado para 13.388 este ano. Preocupada com o aumento de casos e óbitos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforçou, mais uma vez, as orientações de prevenção para evitar a doença.

A assessora técnica da Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, enfermeira Naara Nascimento, chama atenção para a necessidade de investir na eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti. Isso porque, segundo ela, esta é a principal medida a ser adotada por cada cidadão para evitar aumento dos casos e óbitos por dengue, uma vez que, segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 75% dos focos do vetor da doença estão situados nos domicílios.

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“A conscientização da sociedade é a chave para reduzir os casos e óbitos por dengue, pois já está comprovado que a maioria dos focos do Aedes aegypti está nas residências. Portanto, é fundamental adotar práticas preventivas no dia a dia, como limpeza dos quintais e objetos que acumulam água, que são medidas simples, mas eficazes”, salientou Naara Nascimento.

 

ASSISTÊNCIA MÉDICA

Mas o que fazer nos casos de dengue? A assessora técnica da Gerência de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau explicou que, ao início de qualquer sintoma, é necessário buscar assistência médica no serviço de saúde mais próximo. “É muito importante que as pessoas busquem atendimento médico em caso de qualquer sintoma, seja ao sentir febre, dor de cabeça e no corpo, acompanhadas de manchas avermelhadas na pele”, orientou.

De acordo com a profissional, entre os serviços que devem ser procurados pelos pacientes com sintomas da dengue, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município de residência do usuário. “A dengue quando diagnosticada precocemente e o paciente é tratado ainda no início dos sintomas, há diminuição drástica das chances de agravamento do quadro clínico, bem como, de evolução para óbito”, pontuou Naara Nascimento.

 

PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO

Este ano em Alagoas, até a Semana Epidemiológica 35, foram confirmados 13.388 casos de dengue. Com relação aos óbitos, já são 15 no Estado, sendo cinco em Maceió, um em Atalaia, um em Viçosa, um em Porto de Pedras, um em Rio Largo, um em União dos Palmares, um em Murici, um em Craíbas, um em Teotônio Vilela, um em Arapiraca e um em Belo Monte. 

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, reforçou que todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença. Ele enfatizou que o combate ao mosquito Aedes aegypti é um trabalho coletivo que envolve toda população e os gestores municipais e que, por isso, diversas ações educativas foram realizadas este ano nos municípios alagoanos. 

 

“Diante deste cenário epidemiológico não podemos baixar a guarda e continuaremos trabalhando ativamente nesta parceria colaborativa com os municípios, prestando assistência técnica, capacitando e realizando capacitações. Isso porque, os agentes de endemias municipais são os responsáveis por fazer a busca ativa dos focos do Aedes aegypti e de orientar a população quanto à prevenção”, frisou o gestor da saúde estadual.

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