O motorista do caminhão tanque que capotou sobre um carro, num trecho da rodovia BR—101, no município de Flexeiras, resultando na morte da médica Flávia Emanuelly Alves França Gomes, e do estudante de medicina, Lucas Queiroz Silva, 16 anos, foi ouvido pela Polícia Civil. O delegado Rubens Cerqueira, do 109º Distrito Policial (109º DP) informou que o depoimento ocorreu na quarta-feira (7) e que o condutor alegou que o desnível entre pista e acostamento teria provocado o acidente.
O capotamento aconteceu no dia 2 deste mês, e uma terceira passageira do carro menor, também médica, ficou ferida.
Ele contou que é motorista de caminhão há aproximadamente 10 anos e que transportava uma carga de resina do Rio de Janeiro para João Pessoa, na Paraíba, quando aconteceu o acidente.
O motorista garante que não consumiu bebida alcoólica ou qualquer outra droga no dia do fato.
Ele atribuiu o acidente a um desnível existente entre a pista e o acostamento, o que fez com que ele precisasse manobrar bruscamente o caminhão para trazê-lo de volta a rodovia.
Foi neste momento, segundo ele, que o veículo pesado capotou sobre o automóvel destruindo completamente.
O condutor conta que tentou socorrer a médica, mas ela estava presa nas ferragens, a exemplo do estudante.
A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e, conforme afirmou, realizou o teste do bafômetro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Polícia Militar também foram até lá.
Contou ainda que a pedido dos policiais rodoviários levou o caminhão para o CISP (Centro Integrado de Segurança Pública).
Ele concluiu afirmando que possui todos os cursos necessários para transporte de produtos perigosos e sua CNH encontra-se válida.
O delegado informou que, após concluir o inquérito, vai encaminhá-lo à Justiça.
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